História dos times da região:
GRANDES JOGOS: GARÇA CAMPEÃO DA 2ª DIVISÃO
GRANDES JOGOS: GARÇA CAMPEÃO DA 2ª DIVISÃO
Depois do período
carnavalesco, a coluna volta ao cotidiano, falando de futebol. Hoje recordando
o jogo que deu o principal (e único) título da história do Garça: campeão da
segunda divisão no ano de 1968.
Depois de duas fases, com
muito tapetão, a Federação Paulista definiu que três times disputariam o
título: Rio Branco (Ibitinga), Rio Claro e Garça. O sistema em jogos de ida e volta.
O Garça novamente se impôs e
provando ser o melhor time superou todos os adversários. O confronto decisivo foi contra
Rio Claro com o Garça vencendo pelo placar de 3 a 1. Era o tão esperado título.
Só que a Federação Paulista se viu diante de um novo “imbróglio”, quando o Rio
Branco entrou com recurso e “melou” o campeonato.
Depois de muitas “idas e
vindas” a entidade maior do futebol paulista decidiu que Garça e Rio Branco,
disputariam o título num único jogo em campo neutro: o Estádio Alfredo de
Castilho, em Bauru, no dia 18 de janeiro de 1969.
Vale destacar que, diante da
demora do julgamento por parte da Federação, a diretoria do Garça já havia
dispensando o elenco, alguns já tinham ido embora da cidade. Mas foram reunidos
de ultima hora, realizaram apenas um coletivo apronto e foram pro jogo. E numa
partida dramática, o Garça novamente comprovou que era o melhor, ganhou do Rio
Branco por 1 a 0, gol do atacante Rogerinho, aos 36 minutos da etapa final.
O Garça jogou com Waldir
Peres; Ari Lima, Egídio, Pedroso e Coquinho; Plínio Dias e Osmar Silvestre;
Jorginho (Dadi), Zé Carlos, Rogerinho e Nei (Helinho).
Rio Branco: Dido; Tabatinga
(Oclair), Barreto, Cidão e Marcílio; Lourival e Crizante; Martinez, Davi,
Wilson Bim e Lino. O zagueiro Cidão, é nosso conterrâneo, irmão do Jorge e do
Carlito Bernardes, que atuavam em nossa várzea.
Um título mais que justo,
até porque durante o campeonato, o Garça sempre esteve na liderança e foi o
campeão da disciplina, não teve jogador expulso. Sofreu apenas duas derrotas. E
teve como grande destaque o Rogerinho,
principalmente no triangular final. O atacante fez 4 gols em 2 jogos, além de
marcar o gol do título, assim descrito pelo “Comarca”: aos 36 minutos da etapa
final, o lateral Jorginho avançou pelo lado direito e chutou forte para o gol.
Rogerinho antecipou e de joelhos desviou a bola para as redes.
Veja o elenco campeão, em pé
da esquerda para direita: Valeriano, (técnico), Plínio Dias, Ari Lima, Plínio
Cabrini, Luizão, Dadi, Waldir Peres, Pedroso, Goiano e Zé (massagista);
Agachados: Coquinho, Zé Carlos, Rogerinho, Osmar Silvestre, Nei e Helinho.
Depois de 46 anos reunimos
dois dos principais personagens do Garça: O beque central Pedroso (esq) e
Rogerinho. Neste jogo o Pedroso teve uma atuação impecável e não deu chances aos
atacantes do Rio Branco, que não
chegaram ao gol defendido pelo jovem guarda meta Waldir Peres. Os dois contaram
muitas histórias, sempre enfatizando que o Garça era o melhor time do
campeonato. O Rogerinho sempre se gabando do gol “de letra” que marcou e valeu
o título.
Matéria enviada pelo nosso amigo: WANDERLEY “TICO” CASSOLLA
Matéria enviada pelo nosso amigo: WANDERLEY “TICO” CASSOLLA
Depois de 46 anos reunimos dois dos principais personagens do Garça: O beque central Pedroso (esq) e Rogerinho |
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