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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

História do Marília Atlético Clube



Anos 40 - O Surgimento do clube
O MAC nasceu com o nome de E.C. Comercial, em 12 de abril de 1942, mas o time não foi feliz com o nome de batismo. Perambulou por campeonatos amadores regionais, sem campo e sem sede.

Com o passar do tempo, o então presidente Benedito Alves Delfino, não conseguiu estruturar o clube. O povão não gostava muito do nome Comercial e uma Assembléia Geral, realizada em 11 de julho de 1947, mudou o nome de Comercial para Marília Atlético Clube, elegendo para presidente o farmacêutico Antonio Lourenço, um homem destemido e batalhador, mas que não obteve sucesso. Muitos presidentes o sucederam, sem grandes destaques.

Anos 50 - Crises e a desativação do MAC. Volta o São Bento.
Crise sobre crise, no dia 19 de abril de 1954, o Marília licenciou-se de suas atividades oficiais. Foi quando a velha guarda do São Bento (outro clube da cidade que estava desativado), aproveitando-se do espaço deixado pelo MAC, reingressou nos campos oficiais da Federação Paulista de Futebol. Passou dez anos jogando e perdendo, mas cumpriu brilhantemente a sua missão social ao oferecer entretenimento e algumas emoções à torcida.
Anos 60 - Desativação do São Bento e volta do MAC.
Em 1968, o São Bento desativou-se novamente e se transformou num clube de carteado.
No dia 07 de julho de 1969, alguns amigos se reuniram e deliberaram recolocar o Marília Atlético Clube nos estádios. Foi eleito para presidente Pedro Sola. Um concurso público deu ao MAC o tigre como símbolo.

Anos 70 - Glória e títulos para o MAC.
Em 1971 Pedro Sola conduziu o MAC à Divisão Especial. O time foi Campeão da 1ª Divisão, sendo promovido à divisão de elite do futebol paulista. A cidade fez sete dias de festas e gente que nunca havia se interessado pelo futebol, começou a ir ao estádio.

O MAC entrou no Paulistinha. José Ribamar Motta sucedeu Pedro Sola na presidência. O Paulistinha era uma peneira fina, difícil, que filtrava seis clubes para jogarem contra os times grandes. O MAC não passou em 1972 e 1973 por esses agudos vestibulares.

Em 1974, Pedro Pavão assumiu a presidência e, no primeiro ano de mandato, ganhou o Paulistinha e conquistou o direito de disputar ao lado das grandes potências o Campeonato de 1975.

Em 1974, a federação instituiu o troféu José Ermírio de Morais Filho, destinado a dar atividade aos clubes da Divisão Especial desclassificados e o Marília ganhou esse torneio.
Em janeiro de 79, o MAC sagrou-se campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencendo o Fluminense do Rio na final.

Em março, Pedro Márcio Góes Monteiro assumiu a presidência do MAC. No mesmo ano, Pedro Márcio deixou a presidência. Assumiu Alcides Mattiuzo, que ficou até o final do triênio.

Anos 80 - Novos desafios
Nos anos de 1980 e 1981 o MAC passou por dificuldades financeiras.

Em maio de 1982, Pedro Pavão assumiu a presidência pela segunda vez, procurando reestruturar o clube. Em 1984 passou o cargo para João Fernandes More e, em dezembro de 1988, Hely Bíscaro assumiu a presidência.

Anos 90 - Enfrentando dificuldades
Em 1990, o MAC conseguiu subir para a Primeira Divisão para jogar no grupo B (atual A2). Em 1992 o time subiu para disputar o grupo A (atual A1), ao lado dos grandes paulistas. A partir de 1993, sob o comando de Fausto Jorge o time não conseguiu se manter no grupo A ( atual A1) e foi rebaixado para o Grupo B (atual A2). Em 1994, foi rebaixado para a Terceira Divisão (atual A3).

Em 1996, novamente sob o comando de Hely Bíscaro, o time foi rebaixado e disputou a Quarta Divisão (B1-A). Se dentro de campo o time não ia bem, fora dele algumas mudanças foram notáveis, como a ampliação do gramado, cobertura das arquibancadas e a cidade de Marília sendo incluída como sede da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Em 1999 o time conseguiu subir de divisão (para a A3).

Século XXI - Vida nova.
Em 2000, com um bom time, quase o MAC conseguiu o segundo acesso consecutivo, sendo eliminado na semifinal do campeonato. Em 2001, a empresa American Sport assumiu o comando administrativo do clube. José Roberto Duarte de Mayo assumiu a presidência no meio do campeonato, onde o time conseguiu terminar o torneio em 5º lugar, garantindo o acesso à Segunda Divisão em 2002, por causa da criação da Liga Rio - São Paulo.

Na Série A-2 de 2002, o MAC conseguiu sua maior façanha de todos os tempos: a conquista o título Paulista desta divisão, realizando a primeira final de um Campeonato em seus domínios. É o Tigrão voltando à divisão maior do futebol paulista.


No segundo semestre de 2002, após muito tempo o time volta disputar a série C do Brasileirão. Com uma campanha invejável, o time consegue o histórico acesso à Série B do campeonato, ao conquistar o vice-campeonato dentre os 61 participantes, o que credencia o time como uma potência do interior de São Paulo e um time de destaque no cenário nacional.

Depois de 10 anos fora da primeira divisão do Campeonato Paulista, o MAC volta a enfrentar os grandes do Estado em 2003. Após uma fraca campanha na 1ª fase da competição, o time se recupera no rebolo final (para definir os rebaixados) e termina o torneio em 11º lugar, dentre os 21 participantes.

No segundo semestre de 2003, em sua primeira participação no Campeonato Brasileiro da Série B, o Marília ficou em 4º lugar, em um campeonato que contava com 24 equipes. O time ficou atrás somente de Palmeiras, Botafogo-RJ e Sport. Os dois primeiros conseguiram o acesso à Série A de 2004. Foi uma super estréia na competição, a cidade parava nos dias dos jogos e a torcida comparecia em massa no Abreuzão.

Em 2004, o time fez uma modesta participação no Campeonato Paulista, terminando na 9ª posição. Já o Brasileiro da Série B, o time terminou em 6º na primeira fase, mas não conseguiu o tão almejado acesso à elite.

O ano de 2005 é de muita expectativa por parte dos torcedores e da nova diretoria, agora sob a presidência de Luiz Antonio Duarte Ferreira.



Ídolos, títulos...

Com o clube disputando apenas campeonatos amadores em seus primeiros anos de existência e com seu posterior fechamento entre as décadas de 50 e 60, os principais jogadores da história do clube começaram a surgir nos anos 70.
O goleiro Luiz Andrade foi uma das maiores revelações do time paulista para a posição. Ele iniciou sua carreira em 1976 e, em 1979, ajudou a equipe a conquistar o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Suas boas apresentações e seguras defesas também o levaram a seleção paulista juvenil. Em 1985 ele foi negociado com o América-SP e deixou o clube, para onde voltaria mais tarde para encerrar sua carreira, em 1994.
Uma grande figura da história do Marília foi o zagueiro Alemão. Luis Antônio de Carvalho iniciou sua vida futebolística no clube em 1988 e, aos 16 anos, estreou na equipe profissional. Ele foi um dos jogadores que mais conquistou acessos com a camisa do MAC, quatro, todos pelo Campeonato Paulista. Em 1992, o defensor ajudou o time a subir para a elite do futebol do Estado.
No ano de 1999, ele conquistou o acesso para a Série A-3. Duas temporadas mais tarde, outra subida, dessa vez para a Série A-2. Em 2002 ergueu o segundo título da história do Tigre, o do Campeonato Paulista da segunda divisão.
O volante Tosim, apesar de não ter vencido nenhum campeonato pelo Tigre, foi peça importante nos momentos mais difíceis da equipe bicolor. Ele foi o comandante e capitão do time que conseguiu tirar o Marília do fundo do poço em 1999. Nessa época, uma das piores do clube paulista, a agremiação se encontrava na quarta divisão do estado e aos poucos se reergueu e voltou à elite do futebol estadual.
Uma das mais recentes revelações do MAC foi o centroavante Guilherme. O atacante também teve passagens pelo São Paulo, Grêmio, Vasco, Atlético-MG, Corinthians e Cruzeiro, além de defender a seleção brasileira e atuar nofutebol espanhol e saudita.
Outros importantes jogadores da história do clube foram o zagueiro Jurandir de Freitas, revelado pelo MAC e considerado um dos melhores defensores a passar pelo clube. Ele foi campeão do mundo em 1962 com a seleção brasileira. O ponta-direita Popéia, que também deixou seu nome na memória dos torcedores alvicelestes, defendeu a equipe por cinco anos, de 1982 a 1987, encerrando a carreira no Novo Hamburgo-RS em 1993.

Principais títulos

Campeonato Paulista Série A-2


 1971 2002 

Vice-campeonato Brasileiro Série C




 2002