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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Prata da casa - Sergio Neri

Pegador de Penaltys

Guarani x Corinthians
SELEÇÃO PAULISTA - Sérgio Neri, Heitor, Régis, Marco Antônio, Nenê, Carlinhos, Marco Aurélio Cunha, José Luiz Portela e Sebastião Lapola; jogadores agachados: Valdir Lins, Wilson Mano, Marinho Rã, Betinho e Sidney

MARÍLIA - Juvenil que disputou os Jogos Abertos de Presidente Prudente em 1980. De pé: Moacir (massagista), Sérgio Neri, Mané, Mauro Lopes, não identificado, Pecos, Marinelli, Marquinhos e Luiz Andrade; agachados: Raudinei, Irineu, Jorge Porto, três jogadores não identificados e Marlon


DIVIDIDA - Juan Covarrubias, do Cobreloa, tenta passar por Sérgio Neri, em Calama, pelo Grupo 3 da Libertadores de 1987



GALO ASSADO - Time do Guarani que empatou em 0 a 0 com o Atlético-MG, no Mineirão, na semifinal do Brasileirão de 1986. No 2º jogo, o Bugre ganhou por 2 a 1 e se classificou para decidir o título com o São Paulo. De pé: Sérgio Neri, Gilson Jáder, Almir, Ricardo Rocha, Marco Antônio e Tosin; agachados: Chiquinho, Tite, Evair, Marco Antônio Boiadeiro e João Paulo


MURALHA - No Brasileirão de 1988, empate no tempo normal levava aos pênaltis e o time vencedor somava um ponto extra. Sérgio Neri deu muitos ‘bichos’ ao Guarani. Como no empate de 1 a 1 com o Atlético-PR, no Pinheirão, em Curitiba. A foto mostra ele espalmando o pênalti batido pelo lateral Odemilson para garantir dois pontos ao Bugre


NO CANTINHO - Sérgio Neri se estica todo para defender o pênalti cobrado pelo atacante Valdo, do Grêmio, na vitória bugrina por 1 a 0, empleno estádio Olímpico, em Porto Alegre, dia 25 de janeiro de 1987, durante a segunda fase do Brasileirão de 1986
HOJE - Como preparador de goleiros das categorias de base do Rio Preto, Sérgio Neri passa ensinamentos aos novatos


Em pé, da esquerda para a direita: Sérgio Neri, Fernando, Mauro Silva, Gil Baiano, Wilson Gottardo e Almir; agachados, na mesma ordem: João Paulo Uberaba, Marcelo Vita, Neto, Paulo Sérgio e Vanderlei.

Sérgio Neri ganhou fama na década de 80 no Guarani ao defender algumas dezenas de pênaltis, principalmente no Campeonato Brasileiro. Em 1986, ele garantiu dois pontos ao Bugre na vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, ao pegar a penalidade batida pelo atacante Valdo. Dois anos depois, o “guarda-valas” também assegurou alguns “bichos” aos seus companheiros. Naquela edição, se ocorresse empate no tempo normal havia pênaltis e o ganhador somava um ponto extra na classificação. “Não me recordo com exatidão quantos jogos foram para os pênaltis, mas ganhamos a maioria”, diz. Apesar da estupenda campanha de 1986, Sérgio Neri não conseguiu dar o título ao Guarani. Nas duas primeiras fases, foram 17 vitórias, sete empates e duas derrotas, com 45 gols marcados e 11 sofridos. Obteve duas vitórias sobre o Vasco (3 a 0 no Rio e 2 a 0 em Campinas), nas oitavas-de-final. Despachou o Bahia nas quartas: 2 a 2 e 1 a 0, e na semifinal, liqüidou o Atlético-MG, empatando sem gols no Mineirão e ganhando por 2 a 1, em Campinas.


O time campineiro, que contava com Ricardo Rocha, Wilson Gottardo, Marco Antônio Boiadeiro, Evair, João Paulo, Tite - que hoje é treinador -, fez a final com o São Paulo. Empate de 1 a 1 no primeiro jogo, no Morumbi. Na épica decisão, no Brinco de Ouro, 1 a 1 no tempo normal, 2 a 2 na prorrogação, com Careca marcando o gol de empate do Tricolor, aos 14 minutos do segundo tempo, mas nos pênaltis os são-paulinos foram mais eficientes e venceram por 4 a 3. Sérgio Neri ainda defendeu a cobrança de Careca, mas Marco Antônio e João Paulo perderam para sua equipe. No ano seguinte, com a dissidência do Clube dos 13, a CBF, respaldada pela Fifa, criou os módulos Verde e Amarelo, sendo que no final, os dois primeiros de cada módulo decidiriam o título. O Flamengo bateu o Inter-RS e foi campeão do Verde. Guarani e Sport dividiram o caneco do Amarelo. O Bugre fez 2 a 0 na 1ª partida e perdeu de 3 a 0 em Recife. Nos pênaltis, empate de 11 a 11 e as equipes resolveram dividir o título. Flamengo e Inter-RS se recusaram a enfrentar os times do Módulo Amarelo para decidir o Brasileirão de 1987. Sport e Guarani fizeram a final. No Brinco de Ouro, empate de 1 a 1. Na Ilha do Retiro, o Sport fez 1 a 0 e ficou com a taça. O estigma de pé-frio acompanhou Sérgio Neri no ano seguinte, quando foi vice-campeão paulista ao perder a final para o Corinthians por 1 a 0, gol do então desconhecido Viola.

Campeão no Bahia e no Vila Nova-GO
Titular entre 1986 e 1990, Sérgio Neri tem seu nome guardado na galeria do Guarani, porém, sem conseguir ser campeão pelo time campineiro. As conquistas vieram só quando ele deixou o clube no final de 1990, comprado pelo Bahia. Logo na 1ª temporada no Nordeste foi campeão baiano. No começo de 1993, transferiu-se ao Vila Nova-GO, onde também faturou o título estadual, atuando com o volante Tosin, o lateral-direito Alfinete, entre outros. No ano seguinte foi emprestado ao Botafogo, de Ribeirão Preto, mas não cumpriu o contrato em razão de divergências com diretores do Vila Nova e decidiu parar. “Houve uma discussão com relação a porcentagem cobrada pelo empréstimo”, diz. Em seu currículo, consta ainda ter ajudado a seleção paulista a quebrar um jejum de 12 anos sem título no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais Sub-20, além da disputa da Libertadores de 87 e de 88 pelo Bugre. Pai de Harlen, Ana Carolina e Giovana, Sérgio Neri Santana é casado com Elaine Cristina. Quando parou de jogar, ele montou um restaurante em Marília, onde nasceu em 11/3/63. Aliás, seu 1º clube foi o Marília, que o vendeu ao Guarani em 1982. Ficou com o restaurante entre 1995 e 2004, retornando ao futebol como preparador de goleiros.
(Fonte : Ed Villa)