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quinta-feira, 5 de março de 2009

Jogadores do Passado - Moscatel




Moscatel, em 1956, em sua época de Marília AC, o MAC.



















Marília AC, 1956. Em pé: o Presidente Novaes, Aníbal, Salvador, Alzemiro, Valente, procópio e um assistente. Agachados: Moscatel, Laerte, Zuring, Maércio e Henrique.









No dia 9 de junho de 1956, o Marília perdeu para o Santos por 5 a 3. Em pé: Procópio, Luiz, Teixeira, Valente, Aníbal e Afrânio. Agachados: Moscatel, Laerte, Belmiro, Jonas e Henrique.










No dia 12 de agosto de 1956 o MAC bateu o Garça por 2 a 1, lá em Marília. Na imagem você confere Moscatel (esq), Luiz e Zuring.


MOSCATEL

 João Vicente Moscatelli, o Moscatelli, ou Moscatel, ponta-direita do Juventus no início dos anos 50, mora em São Paulo, onde está aposentado pelo Banespa após 26 anos de serviços prestados.

“Hoje estou muito feliz, pois ainda jogo bola com meus amigos. Sou muito elogiado pelos atletas por desempenhar belas jogadas mesmo sendo um veterano com mais de 75 anos”, afirma Moscatelli.

Moscatelli iniciou a carreira em 1950, jogando pelo Estrela da Saúde, bairro da zona sul de São Paulo. Mas seu primeiro contato com o futebol aconteceu anos antes. “Comecei a jogar com uma bola de meia, lá pelos anos 40, e logo a seguir passei a lidar com uma de capotão”.

Sobre as antigas bolas de capotão, Moscatelli guarda lembranças não muito felizes. “A bola possuía um ´bingolím´, de mais ou menso cinco centímetros, para enchermos, que era introduzido para dentro do capotão logo após o enchimento. E tinha uma costura com uma tira de couro para cobrir o ´bingolím´. Já pensou o que acontecia quando esse caroço (formado pela cobertura do ´bingolím´) acertava em cheio a cabeça ou o rosto do jogador? Coitado do atleta daquela época”, lamenta o ex-ponta-direita.

Em 1952, Moscatelli foi negociado e passou a atuar na ponta-direita do Juventus da Mooca (SP). Após sair do Moleque Travesso o ex-jogador rodou pelo interior de São Paulo. Passou pela Associação Atlética Cambaraense, Prudentina, Marília Atlético Clube (o MAC), Garça EC, Linense (de Lins - cidade onde cresceu o inesquecível narrador Fiori Giglioti) e Tupã.

Ele encerrou a carreira no final de 1960, jogando pelo Batatais FC, onde atuou ao lado de nomes como Esnel (ex-São Paulo), Elias (ex-Vasco), Silva (ex-São Paulo e Flamengo), Amorim (ex-Palmeiras), entre outros.

por Gustavo Grohmann









Moscatelli ou Moscatel (ex-ponta-direita do Juventus, Prudentina, Marília e Linense)








MOSCATEL

João Vicente Moscatelli, o Moscatelli, ou Moscatel, ponta-direita do Juventus no início dos anos 50, mora em São Paulo, onde está aposentado pelo Banespa após 26 anos de serviços prestados.

“Hoje estou muito feliz, pois ainda jogo bola com meus amigos. Sou muito elogiado pelos atletas por desempenhar belas jogadas mesmo sendo um veterano com mais de 75 anos”, afirma Moscatelli.

Moscatelli iniciou a carreira em 1950, jogando pelo Estrela da Saúde, bairro da zona sul de São Paulo. Mas seu primeiro contato com o futebol aconteceu anos antes. “Comecei a jogar com uma bola de meia, lá pelos anos 40, e logo a seguir passei a lidar com uma de capotão”.

Sobre as antigas bolas de capotão, Moscatelli guarda lembranças não muito felizes. “A bola possuía um ´bingolím´, de mais ou menso cinco centímetros, para enchermos, que era introduzido para dentro do capotão logo após o enchimento. E tinha uma costura com uma tira de couro para cobrir o ´bingolím´. Já pensou o que acontecia quando esse caroço (formado pela cobertura do ´bingolím´) acertava em cheio a cabeça ou o rosto do jogador? Coitado do atleta daquela época”, lamenta o ex-ponta-direita.

Em 1952, Moscatelli foi negociado e passou a atuar na ponta-direita do Juventus da Mooca (SP). Após sair do Moleque Travesso o ex-jogador rodou pelo interior de São Paulo. Passou pela Associação Atlética Cambaraense, Prudentina, Marília Atlético Clube (o MAC), Garça EC, Linense (de Lins - cidade onde cresceu o inesquecível narrador Fiori Giglioti) e Tupã.

Ele encerrou a carreira no final de 1960, jogando pelo Batatais FC, onde atuou ao lado de nomes como Esnel (ex-São Paulo), Elias (ex-Vasco), Silva (ex-São Paulo e Flamengo), Amorim (ex-Palmeiras), entre outros.

por Gustavo Grohmann



Em pé, da esquerda para a direita, no Veteranos Paulistas: Sr. Rui, Norival, Queirós, Tuffi, Charuto, Tim, Dino, Paulo, Batista, Ceci e o árbitro Orlando. Agachados: Moscatel, Coutinho, Dema, Severo, Renato e Nelsinho.

Veja Moscatel em foto de setembro de 2006


Naquele Batatais 2x1 São Bento de Marília, no dia 3 de janeiro de 1960, Moscatel deixou sua marca (Ponce fez o outro gol do Batatais). Com as meias "arreadas", ele está do lado direito, comemorando seu tento com os braços esticados. Atrás dele, também com os braços esticados, está Lizotti. No outro canto, também comemorando o gol, mas com os braços para o alto, está o atacante Ponce. E ao fundo, pequeninho, entre Moscatel e Lizotti, você confere o ponta-esquerda Agenor (ex-São Paulo).

Batatais FC, 1960. Em pé: Cotia, Esnel, Ribamar, Elias, Camilo e Barrela. Agachados: o massagista Ivo, Moscatel, Silva, Amorim, Maneca e Mangaratiba.

No final de 1959, após o Batatais bater o Uberaba por 3 a 1, confira Moscatel recebendo a faixa de campeão da Série "Geraldo Soares", à época segunda divisão de futebol profissional.

Moscatel, em 1957, em sua época de Linense


Após marcar mais um de seus gols, Moscatel correu para as redes e pegou a bola. O atacante Ponce ficou todo "enrolado" e Pádua chegava para comemorar. O jogo, um Batatais 4x0 Catanduva, aconteceu no dia 27 de setembro de 1959.

Da esquerda para a direita, no final de 1959, recebendo as faixas de campeão da Segunda Divisão, após Batatais 3x1 Uberaba: três pessoas não identificadas, Zaparolli, Barrela, Edgard, o técnico Sula, Canhotinho, Lizotti, Agenor (ex-São Paulo), Camilo, Julião, Pádua, Moscatel, Alemão, Adilson, Veríssimo, Zé Mauro, Ponce (ex-Ferroviária), Geraldo e Adauto.

Moscatel, em 1958, em sua época de Batatais FC


Batatais FC, 1959. Em pé: Barrela, Geraldo, Veríssimo, Adilson, Julião e Esnel. Agachados: Moscatel, Zé Mauro, Ponce, Lizotti, Pádua e um massagista.

Batatais FC, 1959. Em pé: Julião, Camilo, Bolão, Veríssimo, Adilson e Adauto. Agachados: Moscatel, Pádua, Ponce, Lizotti e Agenor (ex-São Paulo).

Moscatel, em sua época de Batatais, antes de empate em 1 a 1 contra o Guaratinguetá, no campo do adversário.

Linense 3x2 Guarani de Campinas, em 1957. Em pé: Daniel, Sidney, Frangão, Nenê, Odorico e Geraldo. Agachados: Moscatel, Elias, Sandoval, Tião, Luis Carlos e o massagista Nogueira.

Moscatel, em 1958, em sua época de Garça EC


Em junho de 1958, Moscatel marcou um golaço de bicicleta em goleada do Garça no interior de São Paulo. Ele está no chão, à esquerda, atrás do beque adversário, olhando a bola entrar após a plástica jogada.

Garça 2x1 Prudentina, em 1958. Em pé: Aldo, Agamenon, Adilson, Dadico, Altamiro e Xisto. Agachados: Moscatel, Paulista, Tantos, China e Plínio.

Garça EC, 1958. Em pé: Joaquim Brandão, Aldo, Xisto, Adilson, Dadico, Altamiro, Agamenon e o o Presidente Danilo Fagar. Agachados: Moscatel, Baltazar, China, Ceci, Plínio e o massagista Antonio.

Marília AC, 1956. Em pé: Zeferino, Alzemiro, Procópio, Luiz, Valente e Teixeira. Agachados: Moscatel, Maércio, Belmiro, Afrânio e Henrique.

No dia 12 de agosto de 1956 o MAC bateu o Garça por 2 a 1, lá em Marília. Na imagem você confere Moscatel (esq), Luiz e Zuring.

Moscatel, em sua época de Garça EC


No dia 9 de junho de 1956, o Marília perdeu para o Santos por 5 a 3. Em pé: Procópio, Luiz, Teixeira, Valente, Aníbal e Afrânio. Agachados: Moscatel, Laerte, Belmiro, Jonas e Henrique.

Marília AC, 1956. Em pé: o Presidente Novaes, Aníbal, Salvador, Alzemiro, Valente, procópio e um assistente. Agachados: Moscatel, Laerte, Zuring, Maércio e Henrique.

O Tupã FC da foto acima, com dois gols de Moscatel, bateu o Jabaquara por 3 a 2. Em pé: Conceição, Sorocaba, Dias, Marinho, Victor e Barranco. Agachados: Moscatel, Severo, Paraguaio, Mendonça e Calixto.

Moscatel, em 1956, em sua época de Marília AC, o MAC.


Tupã FC, 1955. Em pé: Conceição, Dias, Moacir, Domingos da Guia, Sorocaba, Marinho e Nelson. Agachados: Moscatel, Paraguaio, Severo, Mendonça e Calixto.

Prudentina, 1954. Em pé: Jacir, Anastácio, Salvador, Geraldo, Jairzinho, Gamba, Dum, Bueno e o goleiro Polaco. Agachados: Beijinho, Moscatel, Lelo, Paraguaio, Mané e Natalino.

Prudentina, 1954. Em pé: Batista, Jorginho, Dum, Sampaio, Nenê e Armando. Agachados: Moscatel, Cabelo, Lelo, Beijinho e Haroldo.

Prudentina 1x1 Corinthians de Prudente, em 1954, com gol de Moscatel. Em pé: o técnico Haga, Caju, Messias, Franco, Batista, Joãozinho, Jacir e o massagista Sombrinha. Agachados: Moscatel, Beijinho, Lelo, Chiquinho e Natalino.

Veja que bela imagem das equipes da Prudentina e do Corinthians de Presidente Prudente (SP), em 1954, antes de clássico local. Moscatel estava lá.

Moscatel, em 1954, envergando a camisa da Prudentina


Moscatel, Nenêm e Franco, na Prudentina, no dia 8 de fevereiro de 1955.


Moscatel marca mais um de seus gols em clássico interiorano entre Prudentina e Garça.


Prudentina, 1955. Em pé: o massagista Sombrinha, Franco, Joãozinho, Bueno, Messias, Jacir e Caju. Agachados: Moscatel, Beijinho, Lelo, Chiquinho e Natalino.

Veja o habilidoso Moscatel, em 1955, "petecando" a bola em treinamento da Prudentina.


Associação Atlética Cambarense, 1953. Em pé: Belacosa, Bino, Carlito, Botina, Moraes, Augustão, Celso, Pelanca, Pompeu e Tonico. Agachados: Válter, Palomares, Moscatel, Simião, Robertinho, jogador não identificado, Zequinha e Taubaté. Alceu está deitado.

Moscatel visitou o escritório de Milton Neves no dia 1 de dezembro de 2008.


Veja Moscatel, novamente na Cambarense, mas dessa vez embarcando para um amistoso internacional. Ele é o quinto em pé, da esquerda para a direita (de óculos escuros), e está praticamente embaixo da asa do avião.

Campeonato interno do Banespa, em 1963. Moscatel é o primeiro agachado, da esquerda para a direita, seguido por Maurinho (ex-São Paulo).

Flamengo da Saúde, 1949, no campeonato da Várzea Paulistana. Moscatal é o segundo agachado, da esquerda para a direita.

Em pé, da esquerda para a direita, no Veteranos Paulistas: Lourenço (ex-Palmeiras), Lima (o Garoto de Ouro do Palmeiras), Ceci, Queirós, Canhoto, Charuto, Dino, Tim, Leopoldo, Sr. Ruy, Tuffi e o Sr. Orlando. Agachados: Dico, Tremembé, Coutinho, Moscatel, Severo, Renato, Paulo e Dema.

Antes e Depois


SOBRE MOSCATEL...

O maravilhoso trabalho feito por Milton Neves e sua valorosa equipe exibem à sociedade uma das realidades do futebol brasileiro: a grande quantidade e a excelência de valores que sempre se exibiram em nossos gramados. Muitos até desconhecidos do grande público.

Se hoje os futebolistas do Brasil ganham os holofotes de todo o Planeta ocupando espaços nos mais diversos países, isso não significa que no passado não tínhamos também uma extensa relação de que poderia fazer sucesso em qualquer parte. E como conhecedor do futebol do interior de São Paulo e do Brasil posso dar esse testemunho.

Vi e narrei jogos de muitos valores que não tiveram abertos os caminhos para formar em seleções, porém, qualidade para isso esbanjavam aos olhos de todos. Razão porque continuo defendendo a continuidade dos certames regionais pelo país afora. Bons jogadores sempre existirão e não apenas nos grandes clubes. Assim foi Moscatel, razão destas linhas e cuja carreira a seção “Que fim levou?” deste site mostra tão bem.

Um ponteiro velocíssimo, ponta-ponta, daqueles que fintavam para a frente provando que a reta é a menor distância entre dois pontos. Incrível que os ponteiros estejam sendo ressuscitados no futebol lá longe, na Europa e não aqui no Brasil. Coisas das táticas e idiossincrasias dos técnicos. Narrei partidas em que Moscatel atuou em meus anos verdolengos ao microfone das emissoras de Presidente Prudente onde comecei.

Moscatel surgiu vindo de São Paulo e formou na Prudentina, de minha cidade, logo após a chegada do ano de 1954 e dele lembro ainda o estilo. Narrei do mesmo até gol em derby, Prudentina x Corintinha, o que para a cidade era a consagração. Depois o vi novamente na equipe do Garça, para onde foram alguns dos melhores valores da Prudentina de seu tempo, como Paraguaio e Altamiro.

Lembram-se do Euler, aquele que foi chamado de “o filho do vento” e que vindo de Minas teve brilhante participação em equipes paulistas? Lembrava muito o Moscatel. Atualmente, para que vocês possam comparar, há um outro jogador também no mesmo estilo, Basílio, que tem tido atuação importante por todo lado onde passa. Este ano foi campeão goiano pelo Itumbiara. Lembra Moscatel até na ausência dos cabelos. Será a velocidade que os arranca?

Por Flávio Araújo


Flávio Araújo, radialista e jornalista do passado, mas ainda na ativa. Mantém aos domingos a coluna “EM CIMA DA BOLA” na página 2 do caderno de esportes (VENCER) do AGORA/SP além de outras publicações. Viu e narrou partidas de muitos atletas que a seção “QUE FIM LEVOU?” deste site eterniza na memória do imenso público que ama o futebol. Em verdade, também ele faz parte (com orgulho) desta seção.