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sábado, 7 de março de 2009

Prata da Casa - Guilherme

Guilherme (ex-centroavante do Galo,ão Paulo, Corinthians...)





Guilherme provou ter faro de gol desde novinho no Marília Atlético Clube.

Guilherme, o Guilherme Cássio Alves, centroavante que fez fama no Atlético Mineiro entre 1999 e 2003, encerrou a carreira aos 33 anos. Guilherme pendurou as chuteiras porque apresentava problemas cardíacos. Em 2007, o ex-goleador começou a trabalhar no Marília, clube que o revelou, como auxiliar técnico de Jorge Rauli, ex-lateral-direito.

Nascido em Marília (SP) no dia 8 de agosto de 1974, Guilherme começou nos juvenis do Marília Atlético Clube, o MAC. Em 1992, ele ganhou oportunidade no time profissional, que contava com o meia Paulo César Maranhão, ex-São Paulo e Flamengo. Os gols do jovem atacante no Paulistão daquele ano chamaram a atenção dos dirigentes são-paulinos.

Em 1993, Guilherme já estava no São Paulo, sendo comandado por Telê Santana. Como reserva, o centroavante fez parte do time tricolor campeão da Libertadores e do Mundial daquele ano. No ano seguinte, tendo mais oportunidade de jogar, ele ajudou o São Paulo a ser campeão da Copa Conmebol e da Recopa Sul-Americana.

Deixou o São Paulo em 1995, após ter feito 44 jogos (20 vitórias, 12 empates e 12 derrotas) e ter marcado 18 gols (números do “Almanaque do São Paulo”, de Alexandre da Costa). Guilherme foi negociado com o Rayo Vallecano, da Espanha.

Jogou dois anos no Velho Continente e acertou seu retorno ao futebol brasileiro, em 1997, para defender o Grêmio. Teve boa passagem pelo futebol gaúcho e em 1998 se transferiu para o Vasco. Em São Januário, enfrentou a concorrência de Luizão e Donizete Pantera Negra no ataque. Mesmo assim, em 1999, foi artilheiro da equipe no Torneio Rio-São Paulo, conquistado pelo time cruz-maltino.

Ainda em 1999, Guilherme se transferiu para o Atlético Mineiro. E foi lá, no time das Alterosas, que o centroavante viveu seu melhor momento na carreira. No Brasileirão daquele ano, Guilherme foi artilheiro, bateu recorde que pertencia ao maior ídolo atleticano, Reinaldo, e conduziu o time à final do campeonato. O Atlético Mineiro foi vice-campeão. O título ficou com o Corinthians.

O mesmo Corinthians que Guilherme defenderia em 2002. Emprestado pelo Galo, o atacante chegou ao clube do Parque São Jorge para a disputa do Brasileirão. Logo em sua estréia, em jogo contra o Internacional, no Pacaembu, Guilherme provou que continuava com faro de gol. Ele marcou dois contra o Colorado na vitória corintiana por 3 a 2.

No entanto, a passagem de Guilherme pelo Corinthians não ficou marcada apenas por gols. Em outubro, o jogador se envolveu em grave acidente automobilístico que resultou na morte de duas pessoas. A tragédia ocorreu próximo à cidade de Marília. Psicologicamente abalado, Guilherme não voltou a jogar o mesmo futebol no Corinthians, que acabou sendo vice-campeão brasileiro daquele ano. O Santos, de Robinho, Diego, Léo, Fábio Costa e companhia, ficou com a taça.

Guilherme foi devolvido pelo Corinthians ao Atlético e pouco tempo depois deixou o país para defender o Al Itthihad, da Arábia. Em 2004, ele foi contratado pelo maior rival do Galo, o Cruzeiro. No mesmo ano, Guilherme foi campeão mineiro pelo time celeste. A passagem pela Toca da Raposa foi curta e no ano seguinte o atacante foi defender o Botafogo, seu último clube.

Números de Guilherme pela seleção, Galo e Corinthians

Guilherme chegou a ser convocado algumas vezes para defender a seleção brasileira. Isto aconteceu quando ele defendia o Atlético Mineiro. Guilherme fez apenas seis partidas pela seleção. Foram duas vitórias, um empate, três derrotas e um gol marcado (no dia 15 de julho de 2001, contra o Peru), segundo números do livro “Seleção Brasileira 90 anos”, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

Pelo Atlético Mineiro, entre 1999 e 2003, Guilherme fez 139 gols (como informa o leitor e colaborador Carlos Diniz). E pelo Corinthians, apenas em 2002 (segundo semestre), o atacante jogou 19 partidas (11 vitórias, três empates e cinco derrotas) e marcou 13 gols, como informa o “Almanaque do Corinthians”, de Celso Unzelte.

por Rogério Micheletti






























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