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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ídolo que jogou com Pelé no Santos e no Marília, hoje é vigia em João Pessoa.




Ídolo que jogou com Pelé no Santos hoje é vigia em João Pessoa
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04 de outubro de 2008
Deitado sobre um sofá. Acima, uma foto com o rei Pelé, datado da época de 1970. No joelho direito, uma grande cirurgia, ainda sem ser cicatrizada. Foi a quarta cirurgia, no mesmo local, nos últimos 30 anos. Na sala, muitas fotografias pelas paredes. Uma lembrança inesquecível dos seus 15 anos como atleta profissional, época em que lhe proporcionaram fama, muito dinheiro e bastante amizade na Paraíba, no Brasil e no Exterior. Difícil é ter que conviver com a realidade atual e com a profissão de vigia do Conselho Tutelar, em João Pessoa, onde recebe mensalmente um minguado salário de R$ 4l5,00. "Sequer dar para pagar remédios, vestuário e alimentação", afirma.
Esta é a situação em que se encontra Cícero Ferreira da Silva, pessoense do bairro de Cruz das Armas, um dos mais famosos jogadores do Brasil, amigo de Edson Arantes do Nascimento e ex-parceiro de Pelé no Santos/SP. "Muitos dizem que fui jogar no Santos, porque Pelé me levou. Isto não é verdade. Fui por mérito e por futebol. Nunca joguei contra Pelé, como dizem e sim ao lado de Pelé", justifica Ferreira, como é popularmente chamado.
"Isto é um boato que faço questão de desmentir", afirma o ex-craque, lembrando que, naquele jogo inesquecível, no dia 14 de novembro de 1969, no estádio Olímpico, antigo Dede, na Capital, onde Pelé teria marcado o milésimo gol de sua carreira, contra o Botafogo de João Pessoa, ele não atuava no time da maravilha do contorno. "A época, eu jogava no União, também de João Pessoa", afirma, acrescentando que, somente dois anos depois foi parar no Santos/SP e jogar ao lado do futuro rei do futebol.
Aos 57 anos de idade, residindo no bairro do José Américo, na Capital, com Maria das Graças Santos (sua segunda mulher), há 17 anos, Ferreira já não brilha tanto para seus amigos ilustres, da mesma forma como brilhava nas décadas de 70 e 80, principalmente no período em que jogava no União/PB, Botafogo/PB, Santos/SP, Cruzeiro/MG, Marília/SP, Internacional de Limeira/SP e Jalisco (México). "Foram boas épocas. Hoje, sinto muita falta daqueles bons tempos", recorda.
O atual vigia do Conselho Tutelar da Capital, não esquece dos bons momentos da época, quando jogou ao lado de grandes nomes do futebol brasileiro e mundial. "Ah, além de Pelé, tive a oportunidade de jogar ao lado de grandes estrelas, muitas delas que chegaram até a Seleção Brasileira principal de futebol. Cito, como exemplo, o goleiro Raul Plasman, Vanderlei Luxemburgo, Dirceu Lopes, Natal Boroni, Piazza", relembra.
Aos 15 anos, já era profissional
A carreira de Cícero Ferreira teve início muito cedo. Aos 15 anos de idade, já era profissional pela equipe do União. Morando próximo ao estádio Leonardo da Silveira (campo da Graça), foi nesta praça de esporte onde o franzino jogador apareceu para o cenário esportivo nacional. Da época em que o ponta-esquerda era indispensável em qualquer time, Ferreira, a cada partida no campo da Graça, encantava os torcedores. "Muitos me admiravam. A partir daí, fui levado ao Botafogo", comenta.
Do Botafogo de João Pessoa foi negociado por empréstimo para o Cruzeiro/MG, onde jogou apenas por seis meses. "Foi nesta época que conheci Raul Plasman, Dirceu Lopes, Vanderlei Luxemburgo, dentre tantos outros jogadores". Retornou ao Botafogo, para em seguida participar de um torneio de integração no estado de Goiás. "Foi neste torneio que o empresário Valter Meireles me descobriu e me levou ao Santos. Estávamos no ano de 1970. Em 20 dias de testes fui aprovado", afirma.
Neste período, o Santos voltou a se apresentar em João Pessoa. O objetivo desta partida foi para pagar o passe de Ferreira. "Lembro muito bem que, neste jogo, também não joguei contra Pelé e sim ao lado de Pelé", comentou Ferreira. 
Marcos Lima

Fonte : Jornal A União.

Na geral : (Comentários de quem como eu também tiveram a felicidade de vê-lo jogar. 
Por Eduardo Tassinari :
O maior ponta esquerda de todos os tempos no MAC .


Driblador , velocista ( mesmo barrigudinho de cerveja da noite de Marília ) , era um inferno para as defesas adversárias.

Para mim , junto com o Leivinha do Palmeiras , FOI O PRECURSOR DA PEDALADA.

ELE FAZIA A PEDALADA COM A BOLA CORRENDO , diferente do Robinho que pedala com a bola parada.

Ao que me consta , ELE ENCERROU A CARREIRA NO MAC , depois de umá séria contusão no joelho esquerdo num Ponte Preta 2 x 1 MAC em 1979 no Moysés Lucarelli.

Jogou no MAC em 1975/76/77/78 e 79 , sempre como titular , sendo junto com João Marcos e Valdirzinho talvez um dos jogadores que mais vestiram o manto maqueano.

CRAQUE DE BOLA !!! COMO NÃO SE FAZ MAIS NOS DIAS DE HOJE !!!

( e tem gente que " paga pau " para o Robinho...)

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