Manoel Ferreira (foto ao lado: primeiro a direita) - A história de um atleta vitorioso e de um técnico competente.
Conheça um pouco a história deste jogador que defendeu as cores do MAC em 1991 :
Foi formado nas camadas de base da Sociedade Esportiva do Gama. Ainda jovem, antes mesmo de completar 18 anos de idade, a sua habilidade anunciava uma carreira de sucesso no futebol. Neste compasso foi cogitada a sua transferência para o Vasco da Gama do Rio de Janeiro, conforme matéria publicada no Correio Braziliense de 12 de setembro de 1978.
A transferência não se concretizou e Manoel Ferreira ficou em Brasília onde consolidou o seu nome e a sua técnica no futebol candango ao conquistar 4 (quatro) títulos. O primeiro título de campeão do DF foi em 1979, quando defendia as cores da Sociedade Esportiva do Gama. Foi, também, o primeiro título conquistado pela equipe decacampeã do DF. Naqueles áureos tempos o time do Gama estava assim formado: Hélio, Décio, Santana, Quidão, Odair, Roldão, Carlão, Manoel Ferreira, Péricles, Fantato e Robertinho. O Técnico era Martim Francisco.
Em novembro de 1979 o Gama jogou em seu estádio contra o Flamengo do Rio de Janeiro e, apesar do placar adverso, 2 x 1, Manoel Ferreira foi o grande destaque da partida ao fazer o gol do time alviverde. Ele disse que naquele dia viveu no mesmo jogo duas situações opostas fiz o gol e perdeu outro praticamente feito. O Correio Braziliense ao enaltecer as qualidades do nosso homenageado publicou no dia 17.11.1979 a seguinte manchete: “Manoel Ferreira fez inveja a Zico e manteve Rondineli à distância.”
Após anos de sucesso no Gama Manoel Ferreira foi transferido para o Brasília Esporte Clube onde sagrou-se campeão em 1984, numa equipe comandada por Jorge Medina. Em 1987 foi novamente campeão pelo Brasília, com a orientação técnica de Ipojucan, um treinador que veio do interior de São Paulo. Foram seus contemporâneos no Brasília os seguintes atletas: Joaldo, Iranil, Kidão, Foca, Mundinho, Baiano, Marco Antônio, Paulinho Comelli, Cleber e Wander. O presidente do clube era Wagner Marques, o atual Presidente de honra do Gama.
Entre 1988 e 1991, Manoel Ferreira fez breve incursão por outras unidades da federação. Defendeu, inicialmente, o time de Fernandópolis, da segunda divisão paulista. Esteve na primeira divisão do futebol goiano onde jogou pela Anapolina. Voltou ao interior paulista e jogou pelo Marília. Foi, em seguida, para o América que disputava a primeira divisão do campeonato mineiro.
Em 1992 voltou ao DF e conquistou o seu último título como jogador profissional pelo Taguatinga Esporte Clube, uma equipe comandada por Heitor Kanegae, descendente de japoneses e afilhado de JK, que depois se destacaria na ocupação de diversos cargos no alto escalão do Executivo local. O time do Taguatinga contava com os seguintes atletas: Dalmir, Edilson Barriga, Júnior, Djalma Lima, Paulo Lima, Zinha, Marco Antônio, Lima, Júlio César, Rogério, Serginho, Adelmo, Joãozinho e Tuta. Jogou ainda pelo Tiradentes.
Em reconhecimento às suas habilidades Manoel Ferreira integrou, por 4 (quatro) vezes, a equipe da Seleção de Brasília de Futebol que à época contava com os trabalhos do massagista Marreta e o apoio técnico do Capela, com quem trabalhou por alguns meses no Gama. Tempos depois o Marreta se tornaria um nome de referência no futebol candango ao promover a famosa “Pelada do Marreta”, todo final de ano, onde se reúnem jogadores que se destacaram no futebol local. Encerrou a sua carreira como jogador aos 33 anos de idade, em 1993, jogando pelo Brasília Esporte Clube.
Manoel Ferreira sempre assumiu a sua condição de torcedor do Gama onde começou a sua carreira aos 13 anos de idade com a orientação do técnico Jaime dos Santos. Hoje, a exemplo da imensa torcida do alviverde do DF, torce para que o time que o projetou resgate a sua história e volte à elite do futebol nacional, principalmente agora que conta com um estádio moderno.
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