Entre 1903 e 1908 havia o Jundiahy Foot Ball Club, fundado ao lado da locomotiva 34 no pátio da Companhia Paulista de Estradas de Ferro de Jundiaí. Anos depois, mais precisamente em 17 de maio de 1909, o clube se transformou no Paulista Futebol Clube. Nos primeiros anos de sua existência, por não haver competições organizadas na cidade, a atividade futebolística do Paulista se limitava a disputas internas entre os associados e esporádicos jogos amistosos contra outras equipes. Em seus primeiros tempos, o clube utilizou um campo na atual Vila Rio Branco e em 1913 mudou-se para instalações em um terreno na Vila Leme.
Em 1919, a equipe filiou-se à APEA (Associação Paulista de Esportes Athléticos), passando a disputar o Campeonato do Interior, no qual foi campeão logo no seu primeiro ano de disputa. Depois de alguns anos disputando apenas competições amadoras, o clube filiou-se, em 1933, à Federação Paulista de Futebol, onde disputou as competições organizadas pela entidade sem, no entanto, obter nenhum sucesso. Sem condições de construir um estádio próprio, que já fora idealizado pelo presidente do clube na época, Jayme Cintra, em 1944, a equipe começou a mandar seus jogos, a partir de 1957, em uma área no Jardim Pacaembu, em Jundiaí.
O primeiro acesso do Paulista à divisão principal ocorreu em 1968, após uma seletiva final em que enfrentou Francana, Ferroviário de Araçatuba, Ponte Preta, Bragantino e Barretos. Dez anos depois, o clube acabou sendo rebaixado, mas retornou em 1984, depois de golear o Vocem de Assis por 7 a 1, em São Paulo, no estádio do Parque Antártica. Depois de um ano na divisão de elite, o clube acabou novamente caindo de divisão e começou a procurar parcerias com empresas para se reestruturar.
Em 1995, o time de Jundiaí se associou à empresa Lousano em um dos primeiros contratos de co-gestão do futebol brasileiro. Logo no primeiro ano, a parceria produziu bons resultados, com o clube subindo da Série A3 para a Série A2 do futebol paulista. Com essa parceria, muitos craques consagrados vestiram a camisa do clube, como Casagrande e Toninho Cerezo. Também com a parceria, o clube conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1997.
Desfeita a parceria no ano seguinte, o Paulista se associou, mais um vez, a uma outra marca, desta vez à Parmalat, mudando o nome do clube para Etti Jundiaí. A mudança desagradou a uma parcela expressiva da torcida, mas trouxe resultados imediatos em campo, com o time vencendo o Campeonato Paulista da Serie A2 e o Brasileiro da Série C, ambos em 2001. No ano seguinte, a Parmalat anunciou a retirada de seus investimentos em futebol e o time passou por uma curta fase de transição, durante a qual se denominou Jundiaí Futebol Clube. Finalmente, um plebiscito entre os torcedores devolveu-lhe, por expressiva maioria, o nome de Paulista Futebol Clube.
Mesmo sem mais nenhum parceiro, o clube não deixou de conseguir resultados importantes, como o vice-campeonato Paulista de 2004, sendo superado apenas pelo São Caetano na final, e a maior conquista da sua história: a Copa do Brasil de 2005, ao vencer equipes tradicionais do futebol nacional como Juventude (RS), Botafogo (RJ), Internacional (RS), Figueirense (SC), Cruzeiro (MG) e Fluminense (RJ). No ano seguinte, o time disputou pela primeira vez uma competição internacional: a Copa Libertadores da América, mas acabou sendo eliminado ainda na primeira fase da competição. Em 2007 (6º lugar) 2008 (12º lugar) e 2009 (12º), o Paulista fez campanhas regulares no Campeonato Paulista.
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